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sexta-feira, 14 de maio de 2021

9º e 10º Encontros: Legislação e politicas Publicas na EJA

Passando aqui para dialogar com vocês sobre os nossos encontros da disciplina: Legislação e politicas Publicas na EJA, mediado pela docente Edite Maria da Silva de Faria em ambiente virtual, encontros esses realizados em duas aulas, no dia de  sexta feira  sendo que aconteceram nas datas 16 e 30 de Abril de 2021.

Essas aulas foram baseadas nos seguinte conteúdos: Educação  de  jovens-adultos: um  campo  de direitos   e  de  responsabilidade  pública;  Políticas Educacionais para a EJA: fronteira entre o instituído e instituinte;  Panorama da EJA no contexto brasileiro: da estigmatização ao protagonismo; A interconexão da Educação Popular, EJA e Educação do Campo: Identidades, especificidades e diversidade dos sujeitos.

Sendo que os principais objetivos a serem alcançados foram: analisar os aspectos legais, históricos, políticos, culturais e sociais da Educação de Jovens e Adultos no Brasil e no cenário Baiano; traçar o perfil dos sujeitos da EJA nas Políticas Públicas: identidades, especificidades e diversidades e identificar os marcos políticos e legais da educação profissional de jovens e adultos no  Brasil.

Do ponto de vista metodológico as aulas foram embasadas nas referências da dialogicidade, da problematização e na contextualização e elaboração de sinais de leituras dos textos e temas discutidos em cada encontro virtual, elaboração de memórias dos encontros realizados, exposição dialogada, tomando como referência obras indicadas para leitura;  realização deciclos formativos através de  “rodas de conversas virtuais” aprofundando determinada temática; utilização da pesquisa como processo formativo;  apresentação e análise de filmes e documentários como elementos de aprofundamento do conteúdo trabalhado nas aulas.

 A docente faz uso da fala afirmando que o campo da Educação de Jovens e Adultos tem uma longa história. Estando nela a diversidade de tentativas de configurar sua especificidade. E nos afirma que a configuração da EJA tem como um campo específico de responsabilidade pública do Estado.

Sendo que essa história ela deve ser pensada na reconfiguração da EJA e a inserção além de se constituir como um campo de pesquisa deformação a EJA, que  vem assim encontrando condições favoráveis para se configurar como um campo específico de políticas públicas de educadores de produção teórica e pedagógica.

E faz também uma reflexão sobre o tempo em que estamos vivenciando e como foco central a o ensino formal da EJA  no contesto presencial e virtual. Nos levando a ter um posicionamento critico pensando qual o lugar da EJA de acordo com ARROYO. O que estamos ou podemos fazer para continuar a EJA. Se somos seres humanos com/de consciência.

Afirmando ainda que milhões de jovens e adultos que não têm direito à educação básica com isso é que passam a frequentar a EJA quando lhe é permitido, e eles tem condição, no entanto a EJA deve ser considerada como um espaço esperançoso sobretudo um espaço de protagonismo da humanidade

Continuando contribui ainda falando que “mediante a isso compreendendo que a história da EJA diante desse cenário é sobretudo um ato de resistência devemos assim nos questionar” :

Quem são os sujeitos da EJA ? 

Eles são sujeitos tomados como coletivo de direito ?

 O que aprender da história da educação de jovens e adultos partindo-se de um princípio de uma visão real desta e dê um movimento em que a educação popular nos legou. Trazendo também  para discurso e diálogo um vídeo de Paulo Freire que traz como ênfase as marchas, as marchas dos Sem Terras, dos reprovados, das escolas, dos oprimidos, onde Paulo Freire nos diz que:  “se tudo tivesse marcha, morreria feliz, pois são andalhiragens históricas pelo mundo, os sem terras constitui uma das expressões mais forte da vida cívica e politica nesse pais. Por isso falam contra os sem terras, como se fosse um desabusados, destruidores da ordem, os sem terras so estão provando de que é preciso mesmo brigar, para que se obtenha um mínimo de transformação, MARCHA PELA DESCENCIA, SÃO O QUE NOS AFRIMAM COMO GENTE

Que dessa forma nos leva a pensar : 

o que é educação ? 

  trazemos a educação como uma prática de liberdade ?

Assim um dos colegas da turma contribui dizendo que : “Um dos questionamentos de que forma  coletiva possamos contribuir para que essas políticas públicas possam chegar na sala dos estudantes da EJA”.

Assim a professora ainda contribui, que nós somos as vozes dos sujeitos da EJA,  precisamos resistir e lutar para quê esses direitos sejam materializados, é nossa responsabilidade aumentar o nosso processo de formação e ingressar em outros espaços informacionais.

Para que esse espaço seja um campo de libertação, humanização e empatia ,reconfiguração compartilhamento de vozes atuantes de críticas e reflexões mas que não oprima esses sujeitos mas que oportunizem espaços de novos conhecimentos para que possam sim esperançar por dias melhores.

Edite nos proporcionar a apresentar sibolos que represente a trajetória na/da EJA e assim são apresentados : girassol, espelho, coador, sapato de crochê, bola artesanal, lápis, fotografia.

Assim a professora delibera alguns eixos temáticos para apresentação de trabalho na aula seguinte tendo como data 30 de Abril de 2021.

Os eixos temáticos foram: 

Educação de Jovens e Adultos um campo de direito e de responsabilidade pública

Politicas Educacionais para EJA: Fronteira entre o instituído e instituíste

Panorama da EJA no contexto brasileiro: identidades, especificidades e diversidade dos sujeitos

Assim a professora docente finaliza seu momento com vídeo teoria da ação dialógicae a música Utopia de Zé Vicente. As fotos a seguir registra o desfecho do momento maravilhoso de formação que tivemos com a docente Edite Farias. 














Fonte das imagens : SANTOS, Tânia Jesus. Prints da aula da professora Edite Farias. IF Baiano Campus Santa Inês, 30/04/2021.


Referências: 

BRASIL. Ministério da Educação. Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA. Documento Base. Brasília, DF: 2007.

BRASIL .Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

CURY, Jamil. Parecer NCN/CEB 11/2000. Diretrizes curriculares para a educação de jovens e adultos. Brasília: MEC, CNE, 2000.

CURY, C. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

DI PIERRO, M. C.; JOIA, O. ; RIBEIRO, V. M. Visões da educação de jovens e adultos no Brasil. Caderno Cedes, Campinas, SP, n. 55, p. 58-77. 2001.

SHIROMA, E. O. Política educacional. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

 

Referências Sugeridas:

ARROYO, Miguel Gonzales. Educação de jovens-adultos: um campo de direitos e de responsabilidade pública. In: SOARES, José Leôncio Gomes; GIOVANETTI, Maria Amélia Gomes de Castro; GOMES, Nilma Lino (Org). Diálogos na educação de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p. 19-50.

CAMPOS, Rogério Cunha. Educação e participação política: notas sobre a educação no espaço urbano nos anos 80. Veracidade, Salvador, n. 4, p.19-32, 1992.

Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho. http://www.adorocinema.com/filmes/filme-17609/trailer-19399681/  Filme completo: https://www.youtube.com/watch?v=VJ0rKjLlR0c 

As Marchas - Paulo Freire - Trecho de sua última entrevista https://www.youtube.com/watch?v=MZQtP-7Ezbw



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