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quinta-feira, 19 de março de 2020

4º encontro do Curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Educação de Jovens e Adultos Articulada a Educação Profissional





No dia 13 de março de dois mil e vinte ocorreu o quarto encontro de aulas da especialização EJA, essa aula foi ministrada pela a docente e coordenadora Arlene Malta, com a disciplina Educação Popular, fomos acolhidos com um lindo cenário, ao qual foi montado por instrumentos que representa a classe popular trazidos pela a mesma e os estudantes. Fotografia 1 do espaço de acolhida.

Fonte da imagem 1: SANTOS, Tânia Jesus. Espaço de acolhida. IF Baiano Campus Santa Inês, 13/03/2020.

Inicialmente a professora regente dar informes sobre o andamento da disciplina Metodologia da Pesquisa, expondo os motivos da presente aula estar sendo antecipada; após isso a educadora retoma com a discussão do artigo " Paulo Freire e Educação Popular" de Moacir Gadotti, momento muito produtivo onde novamente os especializandos puderam discutir sobre essa temática. Baseando-se nisso demos início a trajetória da Educação popular em debate desde o Brasil colônia (1549), Estado novo (1937), governo de João Goulart (1963),  Golpe militar (1964), Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL/1968), Lei de Diretrizes e Base (LDB/1996), fizemos um breve panorama histórico sobre para quem a EJA, foi pensada  para as pessoas que são excluídas na sociedade e chega-se a conclusão após isso, que nós da classe popular temos o somatório de negligenciamento de 477 anos sem educação.

Dando continuidade num segundo momento a docente Malta, traz um slide com alguns mitos ou verdades relacionados ao cotidiano popular brasileiro. Dentre eles tinha as seguintes afirmações : " Bandido bom é bandido morto", " em lugar de marido e mulher ninguém mete a colher", "pau que nasce torto, morre torto", " filho de peixe, peixinho é", " o costume do cachimbo deixa a boca torta". Enriquece a aula com a tirinha da personagem de HQ Malfada, sobre de onde vem os saberes tidos como verdades , cujo tem de ser um direito partilhado, trás a frase de Paulo Freire, "Eu trabalho a favor de quem e contra quem?.
Discute também acerca da escola como sendo um instrumento  do sistema capitalista, e que serve para a reprodução social opressora.  Nesse instante da aula para finalizar a discussão do período matutino concluímos o dia com algumas indagações tipo:  o que sabemos/ fazemos muito bem?, onde aprendemos o que melhor sabemos/ fazemos?, Como aprendemos este saber/fazer?. 
Aborda-se ainda nesse momento da aula a obra de Miguel Arroyo " conteúdos mortos", e foi nos proporcionado um momento de discussão sobre a realidade do sujeito tem de ser o ponto de partida, mas não o de chegada, cita-se a política de EJA do Estado da Bahia, e aí aponta-se que o ensino tem que ter significado para o sujeito.
A docente Arlene faz um breve panorama sobre Educação Popular, afirmando que tem como proposta a problematização, não a entrega e solução pronta aos problemas apresentados. E salientou que o pensar quando se ensina alunos/as da EJA, é coletivo, diferente do pensar para alguém ou para um grupo, assim deve-se considerar que os educadores/ as e educandos/as possuem saberes, mesmo que diferentes formas, onde devemos valorizar o saber junto, o saber do coletivo  e pensar sempre em uma formação na diversidade. Apresenta uma frase de Paulo Freire que diz " não existe saber maior ou saber menor, mas saberes diferentes!'. 
Frisa-se também a seguinte indagação " como as áreas do conhecimento podem me ajudar a ser melhor?". Menciona ainda a docente Arlene Malta, os caminhos para além da escola com as pluralidades e dicotomias entre educação popular x cultura, superação do fosso cultural, ampliação de canais imperativos, buscar valorizar a diversidade e heterogeneidade do outo, o compromisso que devemos ter com as classes subalternas, a aproximação da linguagem dos sujeitos.
O turno vespertino iniciou-se com o texto "A ratoeira, disponível em http://www.comitepaz.org.br/a_ratoeira.htm,  para uma breve reflexão, seguido pelo vídeo: Programa Paulo Freire - Educação como Prática da Liberdade disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NCaCiDIiXGg. 
Dando sequencia a docente Malta, no período da tarde apresenta a graduanda Aila Cristina, a qual  passa a palavra e esta faz questão de se apresentar novamente apresentando seu nome completo, falando sobre sua origem. Depois disso Aila Cristina cita o momento de conversa que terá conosco falando sobre mulheres. Inicialmente passa um vídeo "oficina de cacau - Asociação de Mulheres Duas Barras do Fojo, disponível no seguinte link: https://photos.app.goo.gl/NE3op3ZuhAraQjEk7.  E uma dessas primeiras experiências relatadas por ela é  a de sua participação no grupo de Articulação de Mulheres no Vale do Jiquiriçá com a professora Rita Garcia, e em seguida narra a sua vivência com o Estágio EVI- Bahia, dos grupos NEPA e GAIA segundo a graduanda, o estágio é uma experiência  teórico-prática de formação política e de atuação militante, envolvendo uma diversidade de sujeitos, desde sua  construção até a consolidação final de atividade: povos do campo, da cidade, movimentos sociais, estudantis, profissionais, militantes de organizações distintas se reúnem. Relata que o estágio é composto por três momentos a capacitação, a vivência nas comunidades e  assentamentos rurais com propostas de intervenção e a avaliação final. Afirma que é um momento de imersão, mística, e troca de saberes, com estudos e ações coletivas. Segue anexo a fotografia 2, momento da fala de Aila.

Fonte da fotografia 2: SANTOS, Tânia Jesus. Roda de conversa com Aila. IF Baiano Campus Santa Inês. 13/03/2020.

Após essa roda de conversa com Aila, a professora Arlene retoma a aula com a leitura do texto " a ratoeira" , onde refletimos sobre a importância do papel das decisões coletivas.É orientado que que assistamos ao vídeo Educação Popular,  façamos a leituras das obras: "sem feminismo não há agroecologia, o sorriso do gato de Sérgio Cortella,  e é nos apresentado as obras que estavam em cima da mesa compondo o cenário, as quais também recomenda a leitura foram elas: Cartas a Cristina, Educação na cidade, Pedagogia da Esperança, a sombra desta mangueira, a Educação Popular na escola cidadã de Carlos Brandão e o Projeto de Educação dos trabalhadores  de Miguel Arroyo.

Este encontro tornou-se muito produtivo e significativo devido ao fato da docente trabalhar os materiais  baseado nas vivências de cada estudante.Salienta-se aqui que as aprendizagens foram tantas que conseguimos visualizar e vislumbrar a Educação Popular como práxis social a qual tem de ser compreendida como aquela que não está institucionalizada e que pode ocorrer dentro e com os grupos populares. E a defesa, por parte do movimento pela escola pública, gratuita, laica e de qualidade, é o elo essencial que todo educador/a deve primar para  atender os anseios dos sujeitos populares que a tanto tempo foi negado o direito a educação escolar.
A seguir segue a fotografia 3 que registra a finalização do encontro do presente dia.

Fonte da figura 3: SANTOS, Renildo da Cruz. Final da aula da disciplina  Educação Popular . IF Baiano Campus Santa Inês. 13/03/2020.

Finalizando nossa aula a docente Arlene, nos orientou sobre o trabalho avaliativo  a ser desenvolvido na disciplina, onde em equipes os cursistas deveriam ler e apresentar em 50 minutos,  as temáticas escolhidas para cada equipe, na próxima aula, de forma criativa e dinâmica, um capítulo  da obra de Paulo Freire "Pedagogia do Oprimido" e o livro " Conscientização". Nossa equipe ficou com a parte III - 
PRÁXIS DA LIBERTAÇÃO.


Referências


FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. Tradução Kátia de Mello e Silva. São Paulo: Cortez & Morales, 1979.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.


3º encontro do Curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Educação de Jovens e Adultos Articulada a Educação Profissional




Estamos aqui mais uma vez para relatarmos e discutirmos sobre o nosso terceiro encontro de aulas da Pós-Graduação Lato Sensu Educação de Jovens e Adultos, este aconteceu dia 28 de fevereiro de 2020. Neste dia a docente responsável pela a disciplina de Metodologia da Pesquisa não pode docente  ministrar as aulas, então a professora de Química Dalila dos Santos Monteiro, assume o componente seguindo o cronograma proposto pela docente Simone Varela.
Inicialmente a docente se apresentou aos alunos/as do curso de especialização, e fez um esboço sobre como seria a aula do presente dia. Assim sendo, num primeiro instante da aula realizamos uma discussão sobre o artigo  " Paulo Freire e Educação Popular" do autor Moacir  Gadotti, a roda de conversa foi muito oportuna para todos os estudantes porque apontamos os nossos pontos de vistas, entendimento e perspectivas para com relação o pensar a educação popular baseando-se nos ideais e concepções do pedagogo Freire.
Com base no pensamento deste grande educador abstraímos muitas informações sobre a educação  popular através da ação docente no processo de ensino e de aprendizagem, oferecendo espaço para uma releitura sobre o papel social da escola, o currículo, a formação docente, a proposta pedagógica, aspectos da avaliação. Uma reflexão necessária e de certa forma ousada, visto que hoje enfrentamos inúmeras dificuldades no sistema educacional brasileiro e principalmente voltada para a modalidade de ensino da EJA.
Assim, abordamos que a educação popular para Freire, é compreendida como instrumento a serviço da democratização, contribuindo pelas vivências comunitárias dos grupos sociais, no diálogo, para formar pessoas participantes. Gadotti, apresenta-o como o educador que ao pensar o homem, a sociedade e suas relações, preocupou-se em discutir a educação brasileira e pensar meios de torná-la melhor mediante o compromisso e a participação de todos, na perspectiva de uma educação libertadora capaz de contribuir para que o educando torne-se sujeito de seu próprio desenvolvimento, diante da presença orientadora que tem o educador.
Para Paulo Freire, a educação é ato de amor e coragem, sustentada no diálogo, na discussão, no debate e sobre a olhística dos mundos possíveis. Cabe a nós enquanto formadores de pensamentos a compreensão de que a história é um processo de participação de todos, e neste sentido é na escola que devemos  e podemos fazer a inclusão desse público popular nesse espaço de formação escolar .
Em segundo instante da aula nós  realizamos a leitura e discutimos o texto " plágio: fuja dele", refletimos após a leitura sobre a importância da originalidade e fidelidade de ideias na construção de textos e trabalhos acadêmicos. E conhecemos também os diversos tipos de plagiadores dentre eles: CTRL C + CTRL V, o desmemoriado, o reformulador, o bilíngue, o preguiçoso e o empresário.
No terceiro momento da aula no período vespertino realizamos o preenchimento em duplas do roteiro  de leitura (fichamento) solicitado pela docente Simone Varela, do artigo de Gadotti, anteriormente mencionado.
Prosseguindo a docente Dalila, através de uma aula expositiva e dialogada com a presença de slides começa a introduzir as normas da ABNT NBR 10520, explicando como podemos construir os diferentes tipos de citações acadêmicas desde a citação direta, a citação indireta e citação de citação. E abordou também a NBR 6023 as normas para a construção dos variados tipos de referência. Especificamente nesse momento da aula a docente nos apresenta algumas obras sobre Educação de Jovens e Adultos e solicita  que nós realizemos uma leitura rápida e pratiquemos as aprendizagens em sala de aula  fazendo as referências dos livros e capítulos da obra selecionada por cada aluno/a. Momento esse muito rico e interativo pois nós apresentamos a obra, e discutimos sobre os capítulos que referenciamos manualmente.
Aqui ressaltamos sobre as aprendizagens significativas que obtivemos, com essas aulas deste presente dia; aprendemos que a EJA, viveu um processo de amadurecimento que veio  transformando a compreensão que dela tínhamos poucos anos atrás. E que a partir deste entendimento devemos considerar no processo de enino e aprendizagem dos sujeitos populares a compreensão geral do ser humano em torno de si como ser social, conforme Moacir Gadotti, seja menos monolítica e mais pluralista. Não podemos deixar de mencionar que o homem é um ser histórico e, portanto capaz de construir sua história participando ativamente com os outros no mundo, lembrando sempre que Paulo Freire se reporta ao mundo imediato dos sujeitos, isto é, o local onde vivem, criam, produzem, sonham.
Segue abaixo uma fotografia 1 para registar a finalização desta aula.



Fonte da imagem 1: SANTOS, Renildo da Cruz. Aula de Metodologia da Pesquisa. IF Baiano Campus Santa Inês. 28/02/2020.


Referências



ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2018.

BARRETO, Nara; AMARO, Luiz. Plágio: fuja dele. Jornal UFS. Ano V, n.1, jan./abr. 2012, p. 8-9. Disponível em: http://www.ufs.br/uploads/content_attach/path/1725/jornal_ufs_2012.pdf
Vídeo:
  
GADOTTI, Moacir. Paulo Freire e a educação popular. Revista Trimestral de Debate da FASE. Disponível em: https://gepepidotnet3.files.wordpress.com/2011/02/paulo-freire-e-a- educac3a7c3a3o-popular-gadotti.pdf

 









domingo, 15 de março de 2020

2º Encontro do Curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Educação de Jovens e Adultos Articulada a Educação Profissional



1ª aula do Curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Educação de Jovens e Adultos Articulada a Educação Profissional

A primeira aula do módulo I, é realizada pela docente Simone Varela no dia 14 de fevereiro de 2020. num primeiro momento a professora faz uma breve apresentação pessoal de sua formação acadêmica e em seguida aborda o plano de ensino da disciplina Metodologia da Pesquisa , esse componente propõe refletir sobre a importância da pesquisa na construção de um olhar científico, olhar este que deve primar pela a desnaturalização e pelo o estranhamento dos fenômenos sociais. Aqui a professora ressalta que nós seremos levados a conhecer as técnicas e os métodos de pesquisa, as abordagens qualitativa, quantitativa, no tocante a analise dos dados e por fim na disciplina será elaborado pelos os discentes um projeto de pesquisa , observando as dimensões de organização  interna de um texto acadêmico, correlacionando também com os aspectos éticos da produção do conhecimento dos diferentes sujeitos populares. Em seguida, sucinta o cronograma do componente Curricular cujo totalizam 30 aulas no período de três encontro, cada encontro com 8h/ aulas, sendo 4h no turno matutino e mais 4h no vespertino. Expõe também as leituras que serão feitas durante a ministração da disciplina. É apresentado todo o material que a docente irá trabalhar ao longo dos encontros como as apostilas "Plágio: fuja dele, Educação Popular, ABNT: NBR 6023,  NBR 10520, NBR 15287,NBR 6022".
Após essa conversa em um segundo instante da aula no período matutino,  é exposto e discutido o texto " Pesquisa Científica:  noções introdutórias", extraído da obra " Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação " de Maria Margarida  de Andrade, livro publicado pela editora Atlas no ano de 2010. A seguinte aula é com base na utilização de slides contendo  versando sobre: conceito, classificação e tipologia da pesquisa, métodos e técnicas de pesquisa, métodos de abordagem e instrumentos de coletas de dados. É levantada a a provocação: inquietação/ problemática observada na Educação de Jovens e Adultos, para ser entregue na aula do dia 13 de março de 2020. 
Em um terceiro instante é orientado através de uma aula expositiva e dialogada os elementos essenciais à leitura de textos acadêmicos: objeto/ tema discutido, problemática, fontes, conceitos utilizados pelo o autor da obra, conclusões e palavras chave, explicando através de um modelo de fichamento (Elaborado pela docente), é orientado que em casa façamos o fichamento da obra intitulada " Educação Popular" de Moacir Gadotti. Também é nos orientado que façamos duplas para início de fichamento  e discussão desse texto no próximo encontro em sala no dia 13 de março de 2020.
Para finalizar esse encontro   no período vespertino assistimos ao filme " Colcha de Retalhos e em seguida é realizada uma roda de conversa onde os estudantes esboçam reflexões sobre o filme assistido correlacionando com a Educação de Jovens e Adultos nos contextos de vivências e experiências do espaço escolar e conhecimentos de mundo sobre a modalidade. 
A aula do presente dia foi muito produtiva pois enquanto pós-graduandos aprendemos que o conhecimento  é reduzir o desconhecido ao conhecido, ou seja é dominar intelectualmente , não podemos considerar tudo como verdade universal; pois é uma interpretação do método, cujo este consiste em trabalhar a ideia sobre como fazer. E por fim compreende-se que o conhecimento científico pode ser reflexivo, sistemático , analítico e lógico.
Nessa aula aprendemos com base nas leituras que para ser pesquisador temos que despertar em nós as seguintes características: conhecimento do assunto a ser pesquisado, curiosidade, criatividade, integridade intelectual, atitude autocorretiva, sensibilidade social, imaginação disciplinada, perseverança e paciência e confiança na experiência; tais passos nos ensinam que para sermos um bom profissional pra lecionar na EJA tem que ser um professor pesquisador constante.
É importante se destacar que tais diálogos não se tratam de simples falatórios, mas em ações colaborativas em um considerável período temporal estudado e as quais serão abordadas com alguns exemplos nos informativos seguintes do blog EJA Vale, tais diálogos fazem parte de um processo educacional que visa ao estímulo da consciência crítica e compreensão da realidade social do oprimido, bem como a de sua valorização, autoestima e empoderamento. No informativo a seguir, tratar-se-á desta práxis educativa advinda dessas orientações, e em como alguns diálogos se transformaram em prática social e libertadora na realidade de muitos sujeitos populares. 

Fonte da figura 4: imagem da EJA. Disponível em: www.googleimagens.com.br. Acesso em: 15 de mar. 2019.


Referências:


ANDRADE, M. M. de; MARTINS, J. A. Pesquisa científica: noções introdutórias. In: ANDRADE, M. M. de; MARTINS, J. A. de A. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. (texto impresso na pasta dos alunos).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: artigo em publicação periódica técnica e/ou científica: apresentação. Rio de Janeiro, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2018.

BARRETO, Nara; AMARO, Luiz. Plágio: fuja dele. Jornal UFS. Ano V, n.1, jan./abr. 2012, p. 8-9. Disponível em: http://www.ufs.br/uploads/content_attach/path/1725/jornal_ufs_2012.pdf
Vídeo:

BRASIL. Manual de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano: Ministério da Educação /Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica: Santa Inês, 2014.

 Colcha De retalhos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=bCU4d7dTC-A      

GADOTTI, Moacir. Paulo Freire e a educação popular. Revista Trimestral de Debate da FASE. Disponível em: https://gepepidotnet3.files.wordpress.com/2011/02/paulo-freire-e-a- educac3a7c3a3o-popular-gadotti.pdf

 TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez. 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ep/v31n3/a09v31n3.pdf

SOUZA, Kellcia Rezende; KERBANY, Maria Teresa Miceli. Abordagem quanti-qualitativa: superação da dicotomia quantitativa-qualitativa na pesquisa em educação. Educação e Filosofia, Uberlândia, v.31, n.61, p. 21-44, jan./abr.2017. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/29099/21
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1º encontro do Curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Educação de Jovens e Adultos Articulada a Educação Profissional


 Aula inaugural do Curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Educação de Jovens e Adultos Articulada a Educaçã Profissoional  


No dia 29 de novembro, durante o turno matutino aconteceu, no Pavilhão dos Cursos Superiores,  a aula inaugural do curso de Especialização em Educação de Jovens e Adultos articulada a Educação Profissional do IF Baiano Campus Santa Inês. O evento contou com a participação dos 35 cursistas, Coordenação do Curso, Arlene  Malta, Rosângela Rodrigues, do Diretor Geral, Professor Abdon Nogueira, a Diretora de Ensino Substituta, Viviane Leporace, o Coordenador de Assistência Estudantil, Ângelo Francisco e professores do Campus.
A aula inaugural foi uma excelente oportunidade para a Coordenação do Curso  e a direção geral darem as boas-vindas aos alunos especializandos, bem como para ouvir sobre as nossas expectativas para com relação ao início das atividades do curso de especialização no Campus. Segue anexo as fotografias 1  e 2 registrando a recepção dos estudantes da Pós-Graduação.

.Fonte da imagem 2: ANDRADE,Valmir Silva Santos. Recepção aos alunos da Pós-Graduação EJA. IF Baiano Campus Santa Inês,2019   




Fonte da imagem 2: SANTOS, Tânia Jesus,  Espaço de acolhimento dos alunos da EJA . IF Baiano Campus Santa Inês,29/11/ 2019.

Inicialmente as professoras Arlene Malta e Rosângela Rodrigues, apresentam a proposta do curso, salientando como foi pensado e afirmando que o Curso é ofertado pararam  as boas vindas aos alunos  atender a demanda da comunidade do Território de Identidade do Vale do Jiquiriçá e  região  circunvizinha, relatando que  a proposta surge também das experiências vivenciadas em estágios, Programa de Bolsas e Iniciação à Docência (PIBID) e  projetos de extensão, cujo  tem  alertado para a necessidade de investimentos na formação de educadores para atuação na EJA, visando atender de forma eficaz aos sujeitos populares que retornam a escola em busca do saber sistematizado. Apresentam também os representantes que fazem parte do colegiado da Pós-graduação, são: Professores Aline Lima, Patrícia Pena, Valteni Douglas   e a estudante Erenice Rocha.
A docente Arlene Malta, apresenta todo o material que será entregue e utilizado durante o módulo I, advertindo que já vem com materiais da primeira disciplina Metodologia da Pesquisa, a qual será ministrada pela docente Simone Varela,  e a monitora Ivone realiza a distribuição dos materiais do primeiro módulo I:  uma bolsa, um classificador com apostilas.   
Prosseguindo a Professora Elma Amparo, servidora do IF Baiano, também marcou presença  como palestrante, e abordou o tema “Estudantes trabalhadores, sujeitos de direitos”.
Em seguida a professora Rosângela realiza uma dinâmica de apresentação dos alunos e preenchimento de crachás, segue apresentando a matriz curricular, cronogramas de aulas  com horário de aula/ quinzenal, no dia de sexta-feira,  e orienta que nós realizemos uma atividade intitulada "mapa da vida", com o objetivo de permitir que os estudantes da especialização realizem uma análise e reflexão sobre seu percurso de vida  numa perspectiva histórica. ou seja foi solicitado cada aluno/a que reflita e indique situações significativas na infância, adolescência e  idade adulta estabelecendo relação com a EJA, identificando assim, as aprendizagens associadas a cada um desses momentos. Essa atividade na verdade consideramos que constituiu como sendo um importante elo para resgatar as nossas experiências de vida que nos aproximaram da Educação de Jovens e Adultos ao longo da nossa trajetória humana. Onde após esse tracejo realizamos individualmente as nossas vivências e experiências coletivamente com todos os sujeitos presentes em sala de aula.
É apresentado e proposto pela docente Rosângela Rodrigues, a construção de um blog para relatar todas as discussões e informações obtidas em todas as aulas do módulo I, esse trabalho é solicitado na disciplina Seminários de pesquisa em EJA I, o qual por sua vez será orientado pela mesma. Essa atividade de sistematização possibilita a inter-relação de saberes e vivências associadas a utilização de estratégias pedagógicas na prática de ensino e aprendizagem do estudante da mencionada Pós- graduação. Tendo como questão de investigação: Como os sujeitos populares interrogam a escola básica?". Serão também  desenvolvidos nesta a apresentação de seminários  de pesquisas com temáticas relacionadas aos componentes curriculares  estudadas, visando situar, refletir e problematizar os desafios e perspectivas frente aos princípios  e concepções político-pedagógicas da Educação de Jovens e Adultos.  
Por sua vez a docente Arlene Malta, toma a fala e discute a partir da atividade anterior que a EJA tem de ser um campo de direitos  subjetivos e de responsabilidade pública, cujo é modalidade da Educação Básica e da educação popular. E que a Lei de Diretrizes e Base da Educação ( LDB/ 9394/96) aborda as concepções para a EJA como educação geral e escolar. Assim considera-se que é oferta regular, não tem caráter compensatório, não deve ser visto como suplência, não se caracteriza por série/idade, não se define pelo turno em que é ofertada. 
Por conseguinte esse primeiro encontro termina com a seguinte frase do autor Paulo Freire,[...] dizer a palavra não é privilégio de alguns homens/ mulheres, mas direito de todos/as. Precisamente por isto, ninguém pode dizer a palavra verdadeiro sozinho/a, ou dizê-la para outros, num ato de prescrição com o qual rouba a palavra aos demais.
Sendo assim, através do diálogo que envolveu todos e todas nesse espaço de formação da presente data nota-se que transforma-se o mundo, aos poucos; inclusive com um dos textos que veio em nosso material " Elogio do aprendizado " de Bertolt Brechet, refletimos que a partir do trabalho se constitui o diálogo, que possivelmente engloba as comunidades ao redor e assim se espalha pelo mundo na esperança da (re) construção de um mundo melhor, ou seja, mais solidário para os sujeitos populares. 
Segue abaixo o  poema Elogio do Aprendizado, de B. Brecht, fala do valor e do sentido da aprendizagem na superação das dificuldades e no assumir o comando de nossas próprias vidas. E o faz com  profunda emoção, que ajuda a mobilizar e envolver integrantes de um grupo de aprendizagem em desafios individuais ou coletivos.

ELOGIO DO APRENDIZADO

                                              
Aprenda o mais simples!

Para aqueles

Cuja hora chegou

Nunca é tarde demais!

Aprenda o ABC; não basta, mas

Aprenda! Não desanime!

Comece! É preciso saber tudo!

Você tem que assumir o comando!

Aprenda, homem no asilo!

Aprenda, homem na prisão!

Aprenda, mulher na cozinha!

Aprenda, ancião!

Você tem que assumir o comando!

Frequente a escola, você que não tem casa!

Adquira conhecimento, você que sente frio!

Você que tem fome, agarre o livro:é uma arma.

Você tem que assumir o comando.

Não se envergonhe de perguntar, camarada!

Não se deixe convencer

Veja com seus olhos!

O que não sabe por conta própria

Não sabe.

Verifique a conta

É você que vai pagar.

Ponha o dedo sobre cada ítem

Pergunte: O que é isso?

Você tem que assumir o comando.

 Segue anexo a fotografia 3 da aula inaugural das alunas e blogueiras Tânia e Cosmerina.



Fonte da imagem 3: PEDREIRA, Ivone Araújo, aula inaugural Pós- Graduação EJA. IF Baiano Campus Santa Inês, 29/11/2019.


Referências

Bertolt Brechet, Elogio do Aprendizado, in Poemas 1913 – 1956, São Paulo, Brasiliense, 1986, p. 121.





Curso de Especialização Lato Sensu em Educação de Jovens e Adultos Articulada a Educação Profissional




 Curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Educação de Jovens e Adultos Articulada a Educação Profissional:


 É realizado no IF Baiano Campus Santa Inês, foi lançado a partir do edital PROPES Nº 119/2019 em 16 de setembro de 2019. Foram ofertadas 30 (trinta) vagas, sendo 06 vagas reservadas a candidatos negros (pretos ou pardos) e indígenas e 02 vagas destinadas a pessoas com deficiência, conforme a Portaria Normativa MEC nº 13, de 11 de maio de 2016; Lei nº 12.990, de 09 de junho conforme de 2014; Lei nº 12.887, de 20 de outubro de 2010; Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015; Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999 e o Regimento Geral de Pós-Graduação do IF Baiano.
 
Público - alvo:

Tendo como público-alvo, portadores de Diplomas de Curso Superior reconhecido pelo Ministério da Educação, profissionais, preferencialmente educadores das redes públicas de ensino, que atuem ou pretendam atuar na educação profissional e/ou na modalidade de educação de jovens e adultos e/ou programas e projetos educacionais. 

Objetivo do Curso: 

Tendo como objetivo principal formar um coletivo de professores com saberes específicos acerca do ensinar e do aprender na EJA, através da construção de competências político-pedagógicas necessárias ao fazer de sala comprometido com o processo de formação humana e humanizadora dos estudantes jovens e adultos, assegurando a estes o direito a aprendizagem de saberes sistematizados/científicos.


O que é a Educação de Jovens e Adultos?


A Educação para Jovens e Adultos (EJA) é uma forma de ensino da rede pública no Brasil, com o objetivo de desenvolver o ensino fundamental e médio com qualidade, para as pessoas que não completou, abandonou ou não teve acesso a educação formal na idade apropriada. O programa foi criado por um Decreto nº 6093 de 24 de abril de 2007, e seu objetivo era a universalização da alfabetização de Jovens e Adultos, a partir dos 15 anos ou mais e foi realmente uma conquista porque ele passou a financiar a Educação de Jovens e Adultos que a vinha sendo sempre precária, por parte do governo.

Em nossa historicização iniciaremos pela tentativa de reconhecimento da EJA como um direito a partir da década de 1930, com destaque para as campanhas de alfabetização que aconteceram nos anos de 1940 e 1950.
Ao final da década de 1950, o educador pernambucano Paulo Freire iniciou a sistematização de seu método de ensino para a alfabetização de adultos. Suas primeiras experiências de aplicação do método se iniciaram na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte, em 1962, tendo a participação de 300 trabalhadores que foram alfabetizados em 45 dias. O método freireano estimulava a compreensão do registro escrito a partir do conhecimento do aluno e da conscientização da população sobre a realidade brasileira de maneira dialógica. Considerava que a educação, para ser transformadora e emancipadora, necessitava considerar e respeitar as pessoas, suas culturas e modo de vida.

Quem é Paulo Freire?

Paulo Reglus Neves Freire  nasceu em Recife, 19 de setembro de 1921 e faleceu em  São Paulo, 2 de maio de 1997; foi um educador e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado Pedagogia Crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira.



Referências

MACHADO, M. M. Formação de professores para EJA: uma perspectiva de mudança. Revista Retratos da Escola, v. 2, n. 2-3, p. 161-174, 2008.

PAIVA, V. Educação Popular e Educação de Adultos. São Paulo: Edições Loyola, 1985.

SAUL, Ana Maria; SILVA, Antonio Fernando Gouvêa. O legado de Paulo Freire para as políticas de currículo e para a formação de educadores no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 90, n. 224, p. 223-244, jan./abr. 2009

Blog EJA Vale

Figura 1:  Blog EJA Vale


Fonte : SANTOS, T. J., Cartaz do Blog EJA Vale, 2021.

Olá pessoal, é com muito esmero e entusiasmo que construímos este blog. Meu nome é Tânia Jesus Santos, resido na cidade de Ubaíra-BA, sou Especialista em Metodologias do Ensino de Geografia e Educação Especial Inclusiva pela UNIASSELVI - Santa Catarina, Especialista em Ensino de Geografia ,Meio Ambiente e História pela faculdade Dom Alberto- Santa Cruz do Sul , especializanda em Educação de Jovens e Adultos articulada a Educação Profissional, pelo o IF Baiano Campus Santa Inês, Licenciada em Geografia pelo Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia Baiano- Campus Santa Inês,Licencianda em Pedagogia pelo Centro Universitário FAVENI, Indaial, Minas Gerais, já participei do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência - PIBID no Subprojeto de Geografia intitulado A formação do professor: (re) pensando a prática pedagógica em Geografia na Educação Básica em escolas do Vale do Jiquiriçá/BA no Colégio Estadual Reunidas Castro Alves e Estadual José Malta Maia (2014 - 2018). Possuo experiência nas modalidades de ensino: Educação de Jovens e Adultos e Educação do Campo, e nas Séries Iniciais do Fundamental ,Séries Finais do Fundamental e Ensino Médio.Atuou como Estagiária do IF Baiano- Campus Santa Inês, sou membro do Grupo de Pesquisa e Extensão Ciência, Sociedade e Natureza- GPECSN, membro discente do Grupo de Estudos Negro - GENE, membro discente egressa do Grupo de Estudos em Metodologias para o aluno com Deficiência intelectual ( MADI), pelo Núcleo de Atendimento Educacional Especializado - NAPNE, do IF Baiano - Campus Santa Inês, Coordenadora discente do Grupo de Estudos de Recursos Hídricos (GERSAH), membro do Projeto de Extensão Libras in Concert e atuou como monitora da disciplina Organização do Espaço Baiano e trabalhou na Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima , Escola Municipal Teófila de Jesus , Escola Centro Educacional Ebenézer, Colégio Estadual Balbino Muniz Barreto , Colégio Municipal Natur de Assis Filho , Escola Caminho da Vida , Colégio Municipal Aurino Fausto dos Santos e atualmente estou como professora da Escola Pequeno Príncipe atuando no Ensino Funadamental I e II. 
E eu sou Cosmerina dos Santos Brito, morro no município de Laje-BA, possuo graduação em Pedagogia pela Faculdade Zacarias de Goes (2017), especialização em Políticas Públicas na Educação Básica pela Faculdade Batista Brasileira(2018) e ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Estadual Ruy Jose de Almeida(2012), especializanda em Educação de Jovens e Adultos articulada a Educação Profissional, pelo o IF Baiano Campus Santa Inês e graduanda em Educação do Campo, pela UFRB.
Este blog é criado como um dos requisitos da disciplina " Seminários de Pesquisa em EJA I", orientado pela a docente Rosângela Rodrigues, do Curso de Especialização em EJA articulada à Educação Profissional, no Instituto Federal Baiano, Campus Santa Inês. Buscando, assim sistematizar os conhecimentos necessários ao profissional em formação nessa área; bem como  realizar a exposição e descrição das atividades desenvolvidas e produzidas em todos os componentes. Partindo da seguinte questão de investigação: "Como os sujeitos populares interrogam a escola básica?" . Acompanhe conosco as  discussões sobre o ensino da Educação de Jovens e Adultos no Brasil e do Território de Identiade  do Vale do Jiquiriçá-BA.

Figura 1: Mapa do Território de Identidade do Vale do Jiquiriçá


Fonte: Google imagens. Acesso em 15 de mar. de 2020.

11º Encontro: Seminários de Pesquisa em EJA I

Fonte: Google imagens. Acesso em 20 de maio de 2021. No dia 14 de maio de 2020, tivemos a aula da disciplina de Seminários de Pesquisa em EJ...